Filosofia
O mundo de hoje parece estar cada vez mais complicado, não é mesmo? Acho que, por causa disso, ele está também ainda mais exigente em relação à escrita. Repare que precisamos de documentos escritos para ser, existir, atuar e possuir: certidões, resenhas, projetos, artigos, relatórios, monografias, comunicados, mensagens de WhatsApp inundam nosso dia a dia.
Tudo o que a gente é, tem, faz ou deseja fazer precisa ser legitimando pela palavra escrita. O que vale é o escrito. Sem contar que nossa habilidade de escrever é exigida, medida, investigada, avaliada sempre que nos submetemos a qualquer processo seletivo; sempre que nos propomos a integrar os órgãos que conformam o sistema de cidadania urbana.
Levando tudo isso em conta, dá para entender por que as instituições de ensino superior valorizam tanto a produção textual, principalmente a dissertação argumentativa. Você já parou para pensar que ela te obriga a mobilizar toooodos os seus conhecimentos acumulados ao longo do Ensino Fundamental e Médio?
O texto escrito não permite avaliar somente o seu conhecimento de linguagem e da norma culta de língua (em média, o domínio da gramática equivale a não mais que 20% da sua nota numa redação). Sua dissertação permite conhecer os sinais de formação humana.
O que eu quero dizer é que a redação é uma forma de captar várias habilidades suas!
Por outro lado, o jovem brasileiro em geral vem encontrado cada vez mais dificuldades em ler e elaborar textos escritos, atividades que andam de mãos dadas. No Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), apenas 0,2% dos alunos brasileiros atingiram o nível máximo de proficiência em leitura. E, se você não consegue ler bem, como é que pretende escrever bem?
Isso sem mencionar o tal do analfabetismo funcional. Já ouviu falar? É quando a pessoa pode até conseguir escrever seu nome, ler algumas palavras e identificar números ou fazer operações matemáticas do dia a dia, mas para por aí. Ela não consegue ler textos mais complexos, compreender contextos, relacionar informações, interpretar dados e ter uma opinião fundamentada. Segundo o INAF (Indicador de Analfabetismo Funcional), 3 em cada 10 brasileiros são analfabetos funcionais!
É dentro desse contexto que as aulas de redação são tão importantes. Elas não somente te ajudam a escrever melhor como também te ajudam a ler melhor.
É claro que escrever é uma luta. É uma das atividades humanas mais complexas. Exige memória e raciocínio. A agilidade mental é necessária para articular, coordenar e harmonizar todos os aspectos envolvidos na escrita. Só assim o texto será bem-sucedido.
É necessário também que você mobilize uma série de saberes acumulados. Quem escreve precisa utilizar, ao mesmo tempo, conhecimentos relativos ao gênero adequado, ao assunto que quer tratar, à situação em que o texto é produzido, aos possíveis leitores, à língua e suas possibilidades estilísticas. Complicado, não?
A boa notícia é que qualquer um pode escrever bem. Inclusive você! É preciso de, basicamente, duas coisinhas: treino e leitura. Esqueça essa coisa de vocação. Não espere também por inspiração. Isso - se existe de verdade - pode até valer para os grandes mestres da literatura, mas nós, pobres mortais, não precisamos dessas coisas. Ninguém aqui tem a pretensão de te transformar no novo Machado de Assis!
Na verdade, o que define a sua maturidade e o seu desempenho na produção de textos é:
Tudo o que a gente é, tem, faz ou deseja fazer precisa ser legitimando pela palavra escrita. O que vale é o escrito. Sem contar que nossa habilidade de escrever é exigida, medida, investigada, avaliada sempre que nos submetemos a qualquer processo seletivo; sempre que nos propomos a integrar os órgãos que conformam o sistema de cidadania urbana.
Levando tudo isso em conta, dá para entender por que as instituições de ensino superior valorizam tanto a produção textual, principalmente a dissertação argumentativa. Você já parou para pensar que ela te obriga a mobilizar toooodos os seus conhecimentos acumulados ao longo do Ensino Fundamental e Médio?
O texto escrito não permite avaliar somente o seu conhecimento de linguagem e da norma culta de língua (em média, o domínio da gramática equivale a não mais que 20% da sua nota numa redação). Sua dissertação permite conhecer os sinais de formação humana.
O que eu quero dizer é que a redação é uma forma de captar várias habilidades suas!
Por outro lado, o jovem brasileiro em geral vem encontrado cada vez mais dificuldades em ler e elaborar textos escritos, atividades que andam de mãos dadas. No Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), apenas 0,2% dos alunos brasileiros atingiram o nível máximo de proficiência em leitura. E, se você não consegue ler bem, como é que pretende escrever bem?
Isso sem mencionar o tal do analfabetismo funcional. Já ouviu falar? É quando a pessoa pode até conseguir escrever seu nome, ler algumas palavras e identificar números ou fazer operações matemáticas do dia a dia, mas para por aí. Ela não consegue ler textos mais complexos, compreender contextos, relacionar informações, interpretar dados e ter uma opinião fundamentada. Segundo o INAF (Indicador de Analfabetismo Funcional), 3 em cada 10 brasileiros são analfabetos funcionais!
É dentro desse contexto que as aulas de redação são tão importantes. Elas não somente te ajudam a escrever melhor como também te ajudam a ler melhor.
É claro que escrever é uma luta. É uma das atividades humanas mais complexas. Exige memória e raciocínio. A agilidade mental é necessária para articular, coordenar e harmonizar todos os aspectos envolvidos na escrita. Só assim o texto será bem-sucedido.
É necessário também que você mobilize uma série de saberes acumulados. Quem escreve precisa utilizar, ao mesmo tempo, conhecimentos relativos ao gênero adequado, ao assunto que quer tratar, à situação em que o texto é produzido, aos possíveis leitores, à língua e suas possibilidades estilísticas. Complicado, não?
A boa notícia é que qualquer um pode escrever bem. Inclusive você! É preciso de, basicamente, duas coisinhas: treino e leitura. Esqueça essa coisa de vocação. Não espere também por inspiração. Isso - se existe de verdade - pode até valer para os grandes mestres da literatura, mas nós, pobres mortais, não precisamos dessas coisas. Ninguém aqui tem a pretensão de te transformar no novo Machado de Assis!
Na verdade, o que define a sua maturidade e o seu desempenho na produção de textos é:
- a frequência com que você escreve;
- o modo como você aprendeu a escrever;
- a intensidade do seu convívio com o texto escrito;
- a importância que o texto escrito tem para você e para o seu grupo social.
Além disso, para produzir bons textos, é preciso levar em conta alguns fatores:
- para quem escrever;
- por que escrever;
- o que escrever;
- como escrever.
Enfim, é tudo isso (e um pouquinho mais) que eu pretendo ensinar a você.
Prof. Me. Samuel Swerts